Quem deseja ver o arco-íris precisa aprender a gostar da chuva.
Viver é experimentar e não ficar pensando no sentido da vida.
Só consigo conversar com minha alma quando estou nos desertos, nas cidades, nas montanhas, nas estradas. Aí percebo que o meu momento de êxtase deve ter durado apenas alguns minutos, mas sempre o absorvo em todos os detalhes, em cada ruído, em cada cheiro. Logo após não consigo lembrar de nada mais, mas não tem importância, o tempo não é uma fita cassete que podemos mover pra frente ou pra trás. O passado passou, vingar para quê? Pois na vingança o máximo que pode acontecer é nos igualarmos aos nossos inimigos, enquanto, no perdão, mostramos mais sabedorias e inteligência.
Sempre devemos tentar acalmar o espírito e buscar a fonte de onde tudo nasce, removendo qualquer vestígio de maldade ou egoísmo.
Se você ficar muito preocupado em descobrir o que há de bom ou de mau em seu próximo, irá se esquecer de sua própria alma e será exaurido e derrotado pela energia que gastou ao julgar os outros.
Aprendi que não é preciso subir uma montanha para saber que ela é alta. Nossos olhos se transformam em espelhos de nossa alma – talvez não apenas de nossa alma, mas de todas as almas de todas as criaturas que neste momento estão caminhando, amando, nascendo e morrendo, sofrendo ou sonhando neste planeta.
Alguém disse que as lágrimas são o sangue da alma e que o amor pode salvar tudo.
Ponho para fora tudo o que estou sentindo e irei me renovar.
Acredito em um mundo espiritual, em um universo paralelo, onde o tempo e o espaço são eternos e sempre presentes.
Fonte: Sergio MartinsCidade: Mirandópolis
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