segunda-feira, 11 de julho de 2011

O ritmo da idade





Em cada fase da vida nossas perguntas têm um sentido, mas eu tenho comigo todas as idades.
Tenho 10 anos, 18 anos, 25 anos, 37 anos, 48 anos, 56 anos e muitas coisas acontecem nesses anos todos.
Devo grandes agradecimentos à minha idade por ter aumentado em mim a avidez da cultura e diminuído a da bebida e da comida.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Sei que escrevo palavras. E a mensagem é tudo.
O ritmo da vida tem algo mágico; chega a me fazer acreditar que o sublime me pertence.
Cantar e escrever é vida interior, e quem tiver vida interior jamais padecerá da solidão.
Busco a simplicidade. Examino tudo constantemente para ver se descubro como simplificá-lo e aperfeiçoá-lo. Não respeito o passado. O fato de que uma coisa se faz sempre de uma maneira não prova que não haja uma maneira melhor de a fazer.
O melhor estilo é o que narra as coisas com simplicidade, sem atavios carregados e inúteis. O que põe os homens a perder é quererem ser diferentes de si mesmo.
A felicidade é a vocação natural do ser humano.
É por dentro que eu gosto que aconteça a minha vida.
O talento só, não pode fazer um escritor. Por trás das mensagens deve haver um homem.
Lê tudo o que encontrares, mas separes tudo o que leres.
Em cada fase da vida, em cada idade, mesmo no mesmo escritor acontecem coisas diferentes, é o ritmo da vida, é o ritmo da mágica. 
Fonte: Sergio Martins
Cidade: Mirandópolis

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