sábado, 20 de agosto de 2011

O hábito


Um parente meu, de mais ou menos 30 anos, procurou o farmacêutico Nelson Yurasseck, sábio mestre e doutor dos pobres na pequena Vila de Amandaba, mais conhecida como Machado de Melo:
- “Não consigo parar de chupar o dedo” – disse.
- “Não ligue para isto” – respondeu Nelson Yurasseck. – “Mas chupe um dedo diferente a cada dia da semana”.
A partir deste momento o paciente, toda vez que levava a mão à boca, era instintivamente obrigado a escolher o dedo que devia ser objeto de sua atenção naquele dia. Antes que a semana terminasse, estava curado.
- “Quando o mal torna-se um hábito fica difícil lidar com ele” – Contava Nelson Yurasseck. – “Mas quando ele passa a nos exigir atitudes novas, decisões, escolhas, então, temos consciência de que não vale tanto esforço”.
Fonte: Sérgio Martins
Cidade: Mirandópolis

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