A vida é o trem, não a estação

Acredito em mundos paralelos e na eternidade do momento.

Possuo o dom e os conflitos internos a respeito da capacidade de me conectar com o meu lado espiritual.

Caminho em direção ao meu reino e a minha alma e isso me deixa tranquilo e feliz.

Voltar o passado ao que está debaixo da terra, às minhas raízes eis a minha missão.

Ninguém se perde, ninguém perde ninguém, somos todos uma alma que precisa desenvolver-se para que o mundo siga adiante e tornemos a nos reencontrar.

A tristeza não ajuda em nada. Aprendi a peregrinação para mendigar. O doador, o pedinte e a própria esmola fazem parte de uma importante cadeia de equilíbrio para o aperfeiçoamento rumo ao mundo espiritual.

“Aquele que pede, assim o faz porque está precisando, mas aquele que dá age dessa maneira porque também está precisando. A esmola serve como ligação entre duas necessidades, e o ambiente da alma melhora, já que todos puderam realizar ações que precisavam ter acontecido espiritualmente”.

Tenho conhecido ao longo da vida muitas pessoas que se preocupam com os outros, que são extremamente generosos na hora de dar e que encontram um profundo prazer quando alguém lhes pede um conselho ou apoio.

Até aí tudo bem - é ótimo fazer o bem ao próximo.

Entretanto, conheço muito poucas pessoas que são capazes de receber algo, mesmo quando lhes é dado com amor e generosidade.

Parece que o ato de receber faz com que se sintam numa posição inferior, como se depender de alguém fosse algo indigno e pensam: “Se alguém está nos dando algo, é porque somos incompetentes para consegui-lo com nosso próprio esforço”. Ou então, “A pessoa que me dá agora, um dia irá cobrar com juros”, ou ainda o que é pior: “Eu não mereço o bem que me querem fazer”.

Eu sigo a minha intuição sem ligar para o que os outros pensam ou digam.

A vida é o trem, não é a estação.

“Sonhadores não podem ser domados.”

Fonte: Sergio Martins
Cidade: Mirandópolis